Fala galera!
Tivemos no grupo do WhatsApp da lista de cegos programadores uma discussão bem interessante sobre o uso do WSL (Windows Subsystem for Linux), docker e máquinas virtuais.
É sábido de muitas pessoas com deficiencia visual que necessitam utilizar virtualização que nem sempre o desempenho dos leitores de tela nas máquinas emuladas é satisfatório, principalmente quando temos o Windows como sistema hospedeiro.
Outro grande problema é a forma como nos comunicamos com softwares que rodam nestas máquinas, tais como servidores, infraestrutura e etc.
Apesar de passar boa parte do meu dia utilizando Parallels e Windows 10 dentro de um OSX, meu mundo dos sonhos seria ter uma máquina Windows full time, utilizando todo poder de fogo mas mesmo assim podendo desenvolver e depurar aplicativos iOS.
O serne da questão é que quando utilizamos docker reduzimos praticamente a zero a necessidade de ambientes Linux para quem está acostumado a ambiente Windows.
Desde que se saiba o que que se está fazendo podemos empacotar e utilizar diversos aplicações Linux dentro de containers de forma totalmente transparente.
Dando um exemplo, tenho o pandoc, um convertedor universal de formatos de textos, gerador de PDF, ePub e outros, rodando no docker sem a necessidade de investir um minuto em infraestrutura para ter um ambiente rodando.
Logicamente o WSL nos trouxe outras possibilidades como o desenvolvimento inclusive de aplicações C++ totalmente em uma máquina Windows mas com target em distribuições Linux.
Para projetos iniciados em ambiente Linux, com diversos scripts shell a migração também se torna transparente.
Mas como eu disse, cada variável a mais que adicionamos em nossa infra, mais um ponto de atenção adicionamos a nossa lista de verificações quando estamos fazendo um troubleshooting.
De forma bem reduzida diria que um ambiente saudável hoje tem Windows 10, docker e no máximo WSL. Qualquer ingrediente am ais é arriscado para a sua receita dar certo.
O que você tem usado?
Até a próxima!