Fala galera!
Recentemente palestrei sobre empregabilidade de pessoas com deficiencia, mas um dos tópicos que comentei me remeteu a algo muito interessante que vem acontecendo com nosso mercado de trabalho.
Logicamente que existem os processos de recrutamento sem noção e que pedem um profissional impossível de se encontrar ao preço que eles querem bancar, mas na verdade quais são as atribuições, justas, de um desenvolvedor nos nossos dias?
A muito tempo deixamos de ser apenas os atendedores de pedidos. Não apenas recebemos uma demanda e a codificamos da melhor forma com a melhor qualidade, mas também automatizamos testes, enviamos os códigs para um ou mais ambientes, os quais muitas vezes os momntamos também de forma automatizada e logicamente nos empenhamos em sermos os mais ágeis possível na solução dos problemas que infelizmente só foram detectados em produção.
Ou seja estamos em todo o ciclo do desenvolvimento participando desde as reuniões de definições técnicas do início do projeto até a monitoração da nossa entrega em produção.
Em empresas maiores você acaba dividindo estas atribuições com outros papéis, arquitetos, profissionais de infra, etc. mas em empresas menores e principalmente nas Startups ter esta dedicação é mais que desejável, é o que acaba tornando a operação via’vel nos primeiros dias sem clientes.
E o que podemos fazer para ir além?
Venho estudado muito sobre métricas, tanto do ponto de vista de analisar como minha solução está performando tecnocamente, quanto o quanto ela está atingindo os clientes.
Tenho brincando com o ‘dados analíticos de nossos usuários e verificando de forma mais objetivas porque determinada funcionalidade é mais ou menos utilizada, ou quais conjuntos de chamadas a API trazem menor tempo de resposta, ou quais dados nm são tão utilizados assim.
Isto tem me trazido insights bem interessantes de possível próximos passos e como otimizar o tempo do time naquilo que realmente traz valor.
Acredito que cada vez mais isto será papel do time como um todo, em que muito tempo não teremos mais “donos” de atividades, e precisaremos cada vez mais de times com atitude.
E você? O que tem feito de diferente e que virou sua atribuição?
Até a próxima!